São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994
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Alemão já é o "príncipe"

CLÓVIS ROSSI
DO ENVIADO ESPECIAL A MÔNACO

Bem que o principal jornal da região de Mônaco, o "Nice-Matin", avisou na sua edição dominical: "Schumacher, príncipe real".
Era uma alusão ao fato de que Senna tinha o apelido de "Rei de Mônaco", por ter ganho seis corridas no principado. Morto o rei Senna, viva o novo rei Schumacher.
Não é um título que desagrade ao alemão. "É uma fantástica sensação para mim, a de ganhar em Mônaco, a cidade em que vivo, e com tantos espectadores alemães presentes", afirmou após o GP.
Tão feliz se sentia Schumacher que, na última volta, reduziu a velocidade para ficar perto de seu companheiro da equipe Benetton, o finlandês J. J. Lehto, que terminou em sétimo.
"Não quis ir muito depressa para que os dois carros aparecessem juntos na televisão", brincou, na entrevista que os três primeiros colocados concedem habitualmente após a corrida.
Schumacher mencionou Senna na entrevista. "Este era seu esporte, a sua vida. Mesmo ele gostaria que continuássemos neste esporte", afirmou, ao ser perguntado sobre a sensação de substituir o rei morto de Mônaco.
(CR)

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