São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994
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Aluno fez cursinho com colegial

LUÍS PEREZ
DA REDAÇÃO

Apesar de morarem com os pais e uma irmã de 12 anos em um apartamento de andar inteiro na rua Paraguai (Jardim Paulista, zona sul), região nobre de São Paulo, Eduardo não acha que só passa na Fuvest quem pode pagar bons cursinhos e colégios.
"Tem muito cara pobre na minha classe. Só dois são riquinhos", afirma.
Ele fez o terceiro colegial no Dante Alighieri e cursinho no Etapa. "Só no terceiro ano deixei de fazer outras coisas, como jogar bola e sair, para estudar."
Para Eduardo, "só com o colégio seria difícil entrar. Não existe muito estímulo para o vestibular. Por isso o cursinho".
Uma dica para quem quer uma boa fórmula de estudo: repetir, repetir e repetir. "É a melhor forma para estudar matérias da área de humanas", diz.
A primeira reação na família quando soube que os dois irmãos, em anos seguidos, haviam sido os primeiros colocados, foi um ataque de corujice aguda.
"Meu pai foi quem ficou pior. Espalhou para o mundo inteiro."

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