São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994 |
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Governo elogia atuação do líder
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O governo tentou ontem contornar o desgaste do seu líder na Câmara, deputado Luiz Carlos Santos (PMDB-SP), provocado por sua atitude na votação do projeto de conversão da medida provisória 482, que cria a URV.O presidente Itamar Franco e o ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, enviaram telegramas ao líder elogiando a sua atuação no processo, que culminou com a aprovação da MP, na quinta-feira. Durante as negociações e na sessão em que foi discutida a medida, na quarta-feira, a atitude de Luiz Carlos Santos foi criticada por parlamentares governistas e integrantes da área econômica. O líder foi acusado de indecisão nas negociações, provocando o adiamento por várias vezes da votação da MP. Na sessão de votação da quarta-feira, Santos foi deslocado para segundo plano pelos líderes do PFL, José Eduardo Magalhães (BA), e PMDB, Germano Rigotto (RS), que conduziram a ofensiva do governo para aprovar a medida. Rigotto, responsável pela mobilização do PMDB, foi elogiado pelo ministro das Minas e Energia, Alexis Stepanenko. O estilo de Santos deixou parlamentares e assessores da equipe econômica atônitos. O líder não ocupou o microfone para convocar os parlamentares a permanecer no plenário, enquanto Rigotto e Magalhães fizeram vários apelos. Texto Anterior: Ministro quer defender RS Próximo Texto: Ministro nega conversão livre para real Índice |
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