São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994
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Estudo da encosta dirá a causa do vazamento

DA FOLHA VALE

O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) inicia na segunda-feira estudos da encosta onde ocorreu o rompimento do oleoduto do Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), em São Sebastião (SP), no último domingo.
A Petrobrás suspeita que o rompimento do oleoduto possa ter sido provocado por uma movimentação do solo. O rompimento provocou o vazamento de 2,7 milhões de litros de petróleo.
O engenheiro do IPT Pedro Alexandre de Carvalho, 40, disse que serão feitas pesquisas de topografia e, caso fique comprovado que o local é instável, serão feitas obras de contenção.
O oleoduto, de 120 km de extensão, que bombeia óleo do Tebar para as refinarias de Cubatão e Capuava, voltou a operar às 18h da última quinta-feira.
Segundo Carvalho, o IPT monitora três pontos do oleoduto situados no Costão do Navio, Toque-Toque Pequeno e Calhetas, em São Sebastião. Ele disse que o local onde o oleoduto rompeu não era monitorado.
A Petrobrás iniciou o monitoramento das encostas a partir de 88, quando uma movimentação do solo provocou o rompimento de um oleoduto, perto da Praia Brava, causando vazamento de 1 milhão de litros de óleo.
Na segunda-feira, a Petrobrás foi multada pela Prefeitura de São Sebastião em CR$ 13 milhões.

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