São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994 |
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Níveis de ansiedade; Pé na tábua; Espaço ameaçado; Meio do caminho; Críticas concretas; Caminho judicial; Poupança insuficiente; Posse à francesa; Segunda parada; Emprego difícil Níveis de ansiedade A questão do preço dos carros populares afeta de maneira diferente as montadoras. A Autolatina, por exemplo, dá sinais de depender mais do que as outras da autorização de um aumento pelo governo. Pé na tábua A Fiat parece ser a menos preocupada. Já anunciou que, qualquer que seja o preço, a partir de junho aumenta em 100 unidades por dia a produção da linha Uno, que inclui o popular. Espaço ameaçado Diretores da Fiat comentam que, caso a Autolatina interrompesse a fabricação do Gol 1.000, como chegou a ser ventilado, eles teriam condições de cobrir a diferença, mantendo inalterada a oferta de populares com o aumento da própria produção. Meio do caminho O Sinduscon-SP entende que o projeto de lei de conversão da URV atendeu apenas parcialmente as reivindicações da construção civil ao permitir que o governo autorize a redução do prazo de doze meses em que contratos ficariam congelados. Críticas concretas O sindicato dos construtores desafia a lógica de se manter contratos congelados enquanto os preços dos insumos ficariam liberados. E contesta a validade jurídica de o governo arbitrar, através da MP, acordos entre particulares. Caminho judicial Eduardo Capobianco, do Sinduscon, diz que vai colocar a entidade à disposição dos associados que necessitarem orientação para entrar com demandas judiciais contra as condições impostas. "Os construtores não devem aceitar o congelamento de forma nenhuma", afirma. Poupança insuficiente A poupança da Grã-Bretanha equivale a 15% do PIB, o que coloca o país em último lugar nesse item entre os 24 mais ricos, segundo o "Financial Times". O que mina esperanças de recuperação puxada pelo investimento. Posse à francesa Heiguiberto Navarro, que assume o Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD na segunda, viaja no mesmo dia à França, onde participa de encontro de metalúrgicos. Segunda parada Navarro, o Guiba, irá depois a Estocolmo, falar com sindicalistas da Scania e Volvo suecas. A Federação Internacional dos Metalúrgicos paga as viagens. Emprego difícil As grandes empresas japonesas deverão contratar 18% menos trabalhadores em 95, segundo previsão citada pelo jornal "Nikkei". Mulheres e recém-formados seriam os mais atingidos. Texto Anterior: A fase de implantação da URV vem prejudicando os hospitais Próximo Texto: Efeito político; Recuperando a tradição; Lucro em cadeia; Abertura perigosa; Gasto desnecessário; Sem força; Em tempo; Registro no correio; Experiência na quadra Índice |
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