São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994 |
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Jogadores pagam taxas em dólar por atraso
SÉRGIO KRASELIS
Os relógios dele e do atacante determinam o horário oficial dos compromissos da seleção. Um atraso de um segundo vale o pagamento de multa, que vai para uma caixinha controlada pelo levantador Talmo. As multas são propostas pelos próprios jogadores. A tabela de pagamento é simples: o primeiro atraso para entrar no ônibus, se reunir para as refeições, esquecer as sacolas com as bolas para treinos etc., implica pagamento de US$ 5,00 . No caso de reincidir na falta, o jogador paga US$ 10,00 (o dólar estava ontem cotado, no paralelo, em CR$ 1.620,00). Ninguém, porém, quer saber de pagar a multa maior, de US$ 50,00 atribuída a quem esquecer de levar duas camisetas para o treino. Tietes Plantão permanente. É nesse regime que atuam as tietes da seleção brasileira masculina de vôlei. Munidas de máquinas fotográficas, papel e caneta para autógrafos, as torcedoras se mostram incansáveis quando o tema é o "Dream Team" (time dos sonhos). Ontem pela manhã, muitas fãs estiveram no Maracanãzinho para ver o treino de seus ídolos de perto. Foram surpreendidas com a proibição de acompanhar a preparação do time para o jogo de hoje. Isso porque anteontem à noite, ao final dos treinos, cerca de 500 fãs invadiram a quadra e os jogadores amargaram 25 minutos de cerco para poderem sair do ginásio. (SK) Texto Anterior: Itália pega hoje a China Próximo Texto: Tecnologia é fundamental para produzir campeões de atletismo Índice |
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