São Paulo, sábado, 21 de maio de 1994 |
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Tecnologia é fundamental para produzir campeões de atletismo
HUMBERTO SACCOMANDI
Essa parafernália tecnológica serve para tirar aqueles décimos de segundos ou centímetros que fazem a diferença entre um bom atleta e um campeão. Um dos exemplos mais recentes disso é um aparelho de densiometria. Ainda não disponível no Brasil, ele mede a composição corporal. Identifica quanto uma pessoa tem de gordura, de osso, de vísceras, de músculos etc. Um fundista (que faz provas longas, de resistência) pode ter até 8% de gordura no corpo, segundo o treinador Ezio Magalhães, do Sesi. Já um velocista (que corre provas curtas, de velocidade) pode ter cerca de 10% de gordura. A gordura, apesar de ser uma fonte de energia, é uma molécula grande, difícil de ser quebrada e aproveitada pelo organismo. "Para um fundista, é como se ele carregasse um peso morto. Em provas longas, de muitos quilômetros, isso pode fazer diferença", disse Magalhães. Um homem de físico normal, que leva uma vida sedentária, tem cerca de 15% a 18% de gordura. No corpo das mulheres, o nível de gordura sobe, de 20% a 27%. Texto Anterior: Jogadores pagam taxas em dólar por atraso Próximo Texto: Treinadores estudam ciências Índice |
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