São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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Quércia usa pagode para atrair público Convenção é aberta só com 8 pessoas GUSTAVO KRIEGER
Quércia contratou o grupo de pagode "Só pra contrariar", que fará um show de graça hoje às 14h, ao lado do Centro de Convenções de Brasília, onde acontece a convenção. Levar público à convenção é a maior preocupação dos quercistas. O grupo MR-8, ligado a Quércia, prometia levar mais de 50 ônibus de todo o país para a convenção. Os "militantes" arrebanhados para a convenção começaram a chegar ontem a Brasília. Eles ganharam transporte, alimentação e hospedagem para participar da convenção. Um grupo ligado à Sociedade de Amigos do Jardim Vera Cruz, em São Paulo, viajou 12 horas de ônibus para chegar a Brasília e não sabia nem mesmo quem tinha contratado a viagem. Adão Araújo, diretor da associação, disse que a viagem foi organizada por um cabo eleitoral do PMDB que é conhecido apenas por "Paraná". Mesmo sem ter caixa oficial de campanha, a coordenação quercista já está fazendo gastos com propaganda. Na convenção estão sendo lançados os cartazes e outdoors de Quércia. A assessoria de imprensa de Quércia se recusou a revelar quanto o candidato está gastando com a convenção. Também não explicou a origem destes recursos. Antes de ter a candidatura oficializada, Quércia não pode receber doações de campanha legalmente, nem fazer gastos eleitorais. Ontem pela manhã, quando a convenção foi aberta, o clima era de desânimo. As caravanas de Quércia não tinham chegado e a convenção foi aberta com oito pessoas no plenário. Às 10h55, quase uma hora depois de abrir os trabalhos, o presidente nacional do PMDB, deputado Luiz Henrique, decidiu abrir o plenário aos militantes não credenciados, para encher a sala. Texto Anterior: Programa favorece aliança com Brizola Próximo Texto: Vice segue populismo do marido Índice |
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