São Paulo, domingo, 22 de maio de 1994 |
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Vice segue populismo do marido
DENISE MADUEÑO
No primeiro mandato do seu marido (de 83 a 87), ela saía de madrugada, em épocas de frio, entregando cobertores nas favelas. Em cada vila construída pelo sistema de mutirão, marca registrada da gestão do governador, ela montava uma Casa do Idoso. Nos atos públicos com o marido, costumava rebater os elogios machistas dos políticos desavisados. A cada repetição do provérbio de que "atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher", fazia a correção: "Ao lado e não atrás." Vaidosa, no primeiro mandato (de 1983 a 1987) de Iris, ela tinha o hábito de usar meias finas coloridas com sapatos da mesma cor. Completava sua imagem o cabelo artificialmente armado. Hoje, ela adota um corte de cabelo mais mais moderno. No segundo mandato do governador (91 a 94), Iris continuou promovendo festas populares na praça Cívica, em frente ao Palácio das Esmeraldas, sede do governo. No melhor estilo quermesse, Iris montava barracas durante uma semana, no mês de junho, para comemorar São João. No Natal, a festa se repetia com um imenso papai Noel na praça. "O povo também gosta de festas", dizia. No segundo mandato do governador, Iris modificou um pouco seus hábitos. Transferiu para a mulher do vice-governador a execução do trabalho social no Estado. Mas não se ausentou completamente. Neste ano, antes de o marido deixar o governo, ela inaugurou a Vila Vida para os idosos carentes. Texto Anterior: Quércia usa pagode para atrair público Próximo Texto: Quércia é o político mais investigado do país Índice |
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