São Paulo, sábado, 28 de maio de 1994
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Prefeitura compra 15 mil caixões extras

DA REPORTAGEM LOCAL

O estoque de caixões do Serviço Funerário do Município de São Paulo chegou a nível tão baixo que até os mostruários foram retirados das agências.
A proibição de horas extras e uma "operação tartaruga" na fábrica de caixões da rua Ernesto Augusto Lopes, no Parque Novo Mundo (zona norte), tem impedido a montagem do estoque diário de 300 caixões.
Anteontem 30% dos 600 funcionários da fábrica aderiram a uma paralisação de protesto de motoristas do órgão.
O "Diário Oficial" de anteontem publicou a suspensão por 90 dias de 19 funcionários da fábrica que vão responder a processo disciplinar.
O "Diário Oficial" de ontem publica a abertura de um crédito adicional suplementar de CR$ 2,5 bilhões para a aquisição de caixões e artigos religiosos.
Segundo o assessor de relações públicas do Serviço Funerário, Ney de Araripe Sucupira, 52, o estoque ideal é de 15 mil caixões, necessário para fazer frente ao consumo mensal de 6,5 a 7 mil e manter uma reserva para eventuais calamidades, como epidemias e acidentes ferroviários.
Sucupira disse que serão adquiridos 15 mil caixões de empresas particulares, dos quais 300 já haviam sido comprados em caráter de emergência, sem licitação, da empresa Bignotto.
No "Diário Oficial" de ontem esta empresa, Indústria de Urnas Bignotto Limitada, fica autorizada a fornecer urnas e caixões no valor de 791.460 URVs (CR$ 1,4 bilhão).

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