São Paulo, sábado, 28 de maio de 1994 |
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Acuado, Mosley cede poder para as equipes
ANDRÉ LAHOZ
Sua derrota só não foi maior porque conseguiu evitar o cancelamento da corrida, que muitas pessoas davam como certo antes do meio-dia. Mosley estava em atrito com a maior parte das equipes devido às mudanças nos carros que ele exigiu depois do GP de Mônaco, no dia 15 de maio. Para que a corrida pudesse acontecer, Mosley recuou e aceitou negociar suas resoluções, até então intocáveis. Ficou acertado que um grupo de três pilotos (Michael Schumacher, Christian Fittipaldi e Gerhard Berger) e oito engenheiros indicados pelas equipes vai discutir na próxima segunda-feira o calendário de alterações técnicas. Ele já havia sido definido por Mosley, que até ontem não admitia mudanças. A insatisfação com os carros após as mudanças é quase geral. "O carro está muito mais sensível e difícil de dirigir", afirmou ontem Schumacher. "Pessoalmente, eu preferia os carros antes disso." Damon Hill, da Williams, considerou o carro "mais nervoso". "Temos que achar uma outra solução", afirmou J.J. Letho, o segundo piloto da Benetton e companheiro de Schumacher. Os pilotos estão irritados também porque suas reivindicações não foram atendidas. Eles querem o fim da entrada de ar sobre a cabeça do piloto e o uso de gasolina comercial. Os motivos para a recusa devem ter sido econômicos. O "air box" é o local em que o nome dos patrocinadores aparece com maior destaque. No caso da gasolina, as empresas produtoras não teriam aceito trocar o combustível. (AL) Texto Anterior: Organização muda curva e assegura o GP espanhol Próximo Texto: Dirigente rebate e diz que F-1 está mais segura Índice |
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