São Paulo, domingo, 29 de maio de 1994
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Movimento melhorou 30%, diz comerciante

CLÁUDIO RIBEIRO MESQUITA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Lojistas que passaram a usar embalagens "sofisticadas" garantem que, a um baixo custo, conseguiram conquistar clientes e aumentar as vendas.
"O movimento melhorou em cerca de 30%", diz Nancy Tanaka Kubo, 33, proprietária da Taku's, loja de bijuterias e presentes no bairro da Saúde (zona sul de São Paulo).
A comerciante começou a embalar seus produtos em caixinhas de papel Kraft. "Muitos clientes, sobretudo homens, voltam à loja por causa da embalagem", diz.
O mesmo ocorreu com a Good Things, loja de roupas femininas em Osasco (Grande São Paulo).
Uma das proprietárias, Márcia Mattar, 32, acomoda as peças que vende em caixas de vários formatos forradas em papel estampado.
"As embalagens facilitam as vendas e o cliente ainda pode reaproveitá-las." Segundo ela, o preço da embalagem não altera o orçamento e o retorno "é certo".
"A embalagem é um pedacinho da loja", diz João Regis Silva, 43, dono da fábrica de embalagens Regispel.
Segundo ele, nestes primeiros meses do ano houve aumento de 40% na procura por embalagens em relação a 93.
A Regispel fabrica caixas e sacolas em papel. Sua produção média é de 200 mil peças por mês, com faturamento de cerca de US$ 80 mil.
(CRM)

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