São Paulo, segunda-feira, 6 de junho de 1994
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Estados traem coligações nacionais

REINALDO AZEVEDO
EDITOR-ADJUNTO DE POLÍTICA

Por mais que os caciques partidários tenham dado nó no verbo e na lógica para justificar alianças na disputa à Presidência da República, as coligações estaduais é que dão o perfil partidário e ideológico do país.
A coligação vitoriosa nos Estados, em número de 12, é a do PMDB/PSDB. Para quem não se lembra, os dois eram um só partido até 1988.
A segunda coligação em número é a que une PPR e PFL. Ambos disputam juntos a eleição em 11 Estados. O PFL se desgarrou do então PDS (hoje PPR) para formar a Aliança Democrática, que elegeu Tancredo Neves presidente em 1985 no Colégio Eleitoral.
A mais polêmica das alianças dos últimos tempos, que juntou PSDB e PFL –com Fernando Henrique candidato à Presidência–, só se reproduz em sete Estados.
As alianças preferenciais do PT deram-se mesmo com a extrema esquerda. O partido se coligou com o PC do B em 19 Estados e com o PSTU (ex-Convergência Socialista) em 12. A aliança nacional com o PSB se repete em 16 Estados.

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