São Paulo, segunda-feira, 6 de junho de 1994
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Obra retrata evolução da psicanálise em SP; Crianças sofrem mais doenças quando pai fuma; Médicos desaconselham lâmpadas de bronzear; Mãe hipertensa pode ter bebê com baixo peso

O LIVRO
Obra retrata evoluçãoda psicanálise em SP
ReproduçãoO sugestivo título de "Álbum de Família" (foto), que será lançado dia 13, às 20h, no Centro Cultural São Paulo (rua Vergueiro, 1.000), retrata os 50 anos de atividades da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, fundada em 1944. Com 232 fotos em suas 212 páginas, o livro editado pela Casa do Psicólogo identifica as fontes e idéias da psicanálise em São Paulo e sua influência para o desenvolvimento da especialidade no Brasil. O lançamento do livro dará início, nos dias seguintes, no mesmo local, às 21h, a um ciclo de palestras sobre a história da psicanálise em São Paulo.

A FRASE
"O feto é fumante involuntário quando a gestante fuma."
(No editorial do Jornal da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, sobre Tabagismo).

O NÚMERO
20
... por cento das mortes de crianças na capital de São Paulo são por doenças do aparelho respiratório, principalmente pneumonia. Informe Demográfico nº 26: Mortalidade e Sobrevivência no Estado de São Paulo. Seade/1994.

Crianças sofrem mais doenças quando pai fuma
A incidência de doenças pulmonares como bronquite catarral, asma e pneumonia é maior em crianças de baixa idade cujos pais fumam, em especial a mãe, segundo os especialistas. Na idade escolar e adolescência, têm maior risco de problemas nos brônquios, asma e alterações na função pulmonar.

Médicos desaconselham lâmpadas de bronzear
A Sociedade Brasileira de Dermatologia desenvolve campanha de prevenção do câncer de pele, recomendando o uso de protetores solares mesmo em dias nublados, nas praias e piscinas. Por outro lado, condena o emprego de lâmpadas para bronzeamento artificial da pele e as pílulas de bronzeamento.

Mãe hipertensa pode ter bebê com baixo peso
Mulheres com hipertensão crônica têm quatro vezes mais probabilidade de ter um bebê com baixo peso ao nascer (abaixo de 2.500 gramas) do que as com pressão arterial normal, segundo pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA. Em trabalho publicado na revista "Epidemiology" de maio, compararam o peso de recém-nascidos de 4.000 mulheres com hipertensão crônica com os de 13 mil mulheres com pressão normal. O trabalho relata ainda que as mulheres normotensas que desenvolveram hipertensão durante a gravidez têm três vezes mais probabilidade de ter seus bebês com baixo peso ao nascer do que as que mantiveram a sua pressão normal durante a gestação. (Julio Abramczyk)

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