São Paulo, segunda-feira, 6 de junho de 1994 |
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Zarty vai vender eletrônicos nos shoppings
FÁTIMA FERNANDES
A estratégia de Mauro Zucato Filho, ex-diretor da Gradiente, e seu sócio no negócio, é dar tratamento especial ao cliente e oferecer variedade de produtos. Cada loja vai ter 150 metros quadrados e vender 1.500 tipos de produtos diferentes, incluindo acessórios. Zucato conta que 20% das mercadorias serão importadas. A idéia é trazer do exterior eletrônicos que não são feitos no Brasil. No shopping Ribeirão, a Zarty vai funcionar numa área em expansão. No Iguatemi, estará no local onde estava a Brenno Rossi. No Center Norte e no Morumbi, as lojas vão ocupar locais onde operavam a Audio. A estratégia de Zucato é fazer da nova rede de lojas um local diferenciado para compra de eletrônicos. As lojas terão música ambiente e mostrarão filmes. Os vendedores serão universitários que têm paixão especial por áudio e vídeo. "Queremos vendedores com o perfil dos consumidores." As quatro lojas devem empregar 70 pessoas. Na administração serão quatro. Zucato e mais três gerentes -comercial, financeiro e de operações. "Achei dois. Agora procuro um para operações." Para estes cargos, Zucato dá preferência para pessoas que falam inglês e têm afinidade com o mundo da informática. "É que a empresa vai ser totalmente informatizada. Teremos condições de saber em segundos, por exemplo, a nossa margem de lucro e o volume de estoque." Até 1995 a Zarty deve ter 10 lojas em funcionamento. O faturamento previsto da empresa para aquele ano é de US$ 30 milhões. A Zarty também vai ter um sistema para vender por telefone. Apesar da sofisticação das lojas e do atendimento, afirma Zucato, os preços dos produtos serão competitivos. "Não vou puxar preços de eletrônicos para baixo. Mas não vou deixar de vender por causa dos preços baixos dos concorrentes." Segundo ele, o lucro líquido sobre o faturamento de uma loja do tipo da Zarty é da ordem de 3%. Zucato diz que vai inaugurar as lojas após a entrada do real porque "vai ser mais fácil ter preços em reais." Para ele, junho e julho serão os meses mais fracos do ano. Ele acha que o fato de ser um apaixonado por eletrônicos, tem chances de fazer da sua rede de lojas um grande sucesso. Texto Anterior: Variação % acumulada no mês Próximo Texto: Preços caem até 13% em um ano Índice |
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