São Paulo, quarta-feira, 8 de junho de 1994 |
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TVs anunciam compra de sistema que "limpa" mensagem publicitária
NELSON BLECHER
A guerrilha publicitária da Brahma nos estádios despertou nas redes de TV o interesse por um sistema eletrônico revolucionário, que possibilita a substituição de mensagens inscritas em painéis, faixas e outros ícones. A comercialização de patrocínio de eventos esportivos vai sofrer mudanças radicais com a chegada ao país de um equipamento batizado de PEB System. Trata-se de um programa acoplado a um computador que permite "limpar" publicidade indesejável na tela e inserir merchandising de anunciantes em placas virtuais. A nova coqueluche dos executivos de TV custa por volta de US$ 10 milhões. Em termos comparativos: a cervejaria Kaiser desembolsou US$ 15,3 milhões pelo patrocínio da Copa na Rede Globo. É um investimento compensador, segundo Manuel Mauger, diretor de marketing da Rede Bandeirantes, que está adquirindo o sistema. "O equipamento se paga em curto prazo e tende a eliminar a publicidade estática dos estádios", afirma. Bandeirantes e Globo não tencionam utilizar o sistema nesta Copa, mas a Globo deixa claro que considera a imagem virtual como "o futuro". "O equipamento torna desnecessária a confecção física de painéis. O contrato pode ser firmado com o anunciante até dez minutos antes do jogo", diz Rubens Carvalho dos Santos, diretor comercial do SBT. Será possível tanto diversificar a comercialização de merchandising para diferentes empresas quanto veicular regionalmente diferentes marcas de produtos de um mesmo anunciante. "Mas o equipamento vai criar polêmica jurídica, sobre quem detém direitos de comercialização em estádios e ginásios", prevê o executivo do SBT. Texto Anterior: Técnico vê Itália fraca Próximo Texto: Placas de cerveja tomam metade do estádio Índice |
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