São Paulo, quarta-feira, 8 de junho de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasileiras vencem cubanas no Mundial

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois do sucesso na fase de classificação, a seleção brasileira está com boas chance de classificação para as semifinais do Mundial da Austrália com a vitória sobre Cuba, por 111 a 91, ontem.
As quartas-de-final do campeonato são disputadas em Sydney, local das semifinais no sábado e da decisão no domingo.
Nos dez dos 11 Mundiais que disputou, o Brasil ganhou uma medalha de bronze (em 1971).
O Brasil volta à quadra hoje (7h30, hora de Brasília) para enfrentar a China, que ontem perdeu para a Espanha por 76 a 60.
Uma vitória praticamente assegura a classificação das brasileiras que, amanhã (1h30 da madrugada), jogam contra a Espanha.
"As meninas fizeram o que pedimos. Sabíamos que as cubanas perderiam o controle se ficassem atrás no marcador", disse o técnico Miguel Ângelo da Luz, que escalou como titulares Paula, Hortência, Janeth, Alessandra e Ruth.
As brasileiras surpreenderam as cubanas com um jogo rápido e contra-ataques. Terminaram o primeiro tempo na frente por 61 a 48.
O time do Brasil conseguiu equilíbrio nos rebotes (apanhou 30 contra 26 das adversárias).
Miguel Del Rio Lopez, técnico de Cuba, disse que o time brasileiro tem jogadoras habilidosas, destacando Janeth, Paula e Hortência.
"Nós jogamos muito mal na defesa e o Brasil tirou vantagem dessa debilidade. Falhamos nos passes, permitindo o contra-ataque das brasileiras", declarou Lopez.
Equipes e marcadoras: Brasil – Hortência 25, Paula 15, Janeth 38, Ruth 16, Alessandra 4, Helen 4, Leila 8, Roseli 1, Simone, Cíntia e Adriana; Cuba – Leonor Borrell 23, Olga Gomez 3, Yamilet Calderon 11, Dalia Hernandez 8, Regla Hernandez 24, Tania Barbon 5, Maria Molinet 2. Licet Iglesias 11, Milayda Parrado 4, Lisdevis, Biosotis e Judith Hernandez.
A pivô Ruth, titular do Brasil, está otimista quanto ao jogo contra a China e não teme enfrentar a chinesa Zheng Haixia, de 2,04 m.
"Primeiro temos que fazer o possível para que ela não receba a bola em condições de girar para a cesta. Depois, o mais importante é fazer bloqueio nos rebotes para que ela não tenha um segunda chance", declarou Ruth.
O time chinês tem levado vantagem diante do Brasil. Conta com jogadoras rápidas e ágeis. Tem ainda a força de Haixia e a precisão de Li Xin nos arremessos.

Texto Anterior: Knicks se orgulham de seu jogo feio
Próximo Texto: Mansell pode retornar à Williams a partir do GP de Magny Cours
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.