São Paulo, quarta-feira, 8 de junho de 1994
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Escolha do 'Windows' ajuda administradora

MARIA EDICY MOREIRA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A escolha certa do computador, dos programas que vão ser usados e principalmente do instrutor é a saída para começar a usar o micro o mais rápido possível.
Quem não atenta para esses detalhes pode viver uma experiência semelhante à de Marcia Guimarães, 43, administradora pública.
Ela tinha dois micros, comprados há mais de um ano, e até recentemente fazia à mão a contabilidade da fazenda que tem em Minas Gerais porque não sabia usar as máquinas.
"Já havia tentado aprender DOS, mas não encontrei bons professores. Além disso, o programa era complicado e eu, com meus 43 anos, achei que nunca iria aprender a usar um computador", diz.
Seu medo dos micros só foi superado com as aulas particulares.
Depois de fazer um curso particular, ela não esconde o entusiasmo com o computador e com as planilhas que criou em "Excel" para controlar a contabilidade de fazenda.
Marcia está tão empolgada que já olha o computador como uma ferramenta que poderá lhe abrir novas oportunidades de negócio.
Segundo ela, o professor particular e a mudança do DOS para o ambiente gráfico "Windows" lhe deram segurança.
Lucio Padua Soares, 40, sócio da Técnica Corretora, de São Paulo, também é um adepto das aulas particulares.
Ele já contratou instrutores para aprender DOS, "Windows", "Word" e "Excel" e agora está contratando uma instrutora para sua mulher, Claudia Soares, 30, professora de inglês.
"Nas aulas particulares a gente fica menos constrangido de perguntar", afirma Soares.
Ana Catarina Carvalho, 36, também encontrou nas aulas individualizadas a solução para se familiarizar rapidamente com o micro e com o processador de textos "Word for Windows 2.0".
O computador e o programa são usados na prestação de serviços de digitação. (MEyM)

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