São Paulo, quinta-feira, 9 de junho de 1994
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Campanha da chegada do real será "didática", diz ministro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Campanha da chegada do real será 'didática', diz ministro
O ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, não gosta que associem a campanha institucional do real com a plataforma do candidato do PSDB-PFL-PTB a presidente, Fernando Henrique Cardoso.
As redes de TV começam a exibir hoje dois filmes da campanha do real, que anunciam o fim da inflação e a estabilidade de preços.
"Não estamos interessados em fazer propaganda ou publicidade. É estritamente didático", disse Ricupero ontem sobre a campanha institucional do real.
A assessoria de Ricupero disse à Folha que "o governo tem obrigação de explicar mudanças profundas na vida do cidadão".
A cúpula do PSDB espera que a campanha institucional do governo gere dividendos eleitorais para a candidatura de FHC.
À medida em que a população começasse a entender o real, FHC dispararia nas pesquisas de opinião pública, avaliam os tucanos.
Hoje e amanhã, a Secretaria de Comunicação Institucional da Presidência da República utilizará espaços pagos pelo governo, utilizando o Banco do Brasil.
Na próxima semana, começa a distribuição de 16 milhões de folhetos em preto e branco impressos com os desenhos das notas e moedas do real.
Os folhetos serão distribuídos pelas agências de bancos oficiais e Empresa de Correios e Telégrafos. O governo gastará US$ 12 milhões –CR$ 23,9 bilhões– para divulgar o real.
A Secretaria de Comunicação Institucional não soube dizer o volume de recursos gastos, mas estima-se em mais de US$ 40 mil apenas os custos de produção.

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