São Paulo, domingo, 12 de junho de 1994 |
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Brasil favorece os anunciantes
HUMBERTO SACCOMANDI
Segundo a empresa encarregada de "vender a Copa", o Brasil é o país no qual o patrocínio do futebol mais contribui para melhorar a imagem do anunciante. Esse índice cai para 45% na Rússia, 31% na Alemanha e só 29% nos EUA. Ele se relaciona com o interesse de cada país pelo evento. Para obter o índice, a SRi perguntou aos entrevistados se o fato de uma empresa patrocinar a Copa melhorava ou piorava a sua imagem, ou se era indiferente. "O patrocínio da Copa parece ter um impacto significativo na imagem do anunciante. Muitas pessoas acham que o evento não seria possível sem os patrocinadores e os considera `bons cidadãos corporativos"', afirmou Darren Marshall, responsável pela pesquisa. Segundo ele, o comprador associa ainda determinadas características à empresa anunciante. Entre elas, as imagens de líder, moderno e inovador, dinâmico, e que se dedica à qualidade. Nesses casos, a variação de percepção é pequena entre quatro países pesquisados: Brasil, Alemanha, Itália e Malásia. Isto apesar de a Malásia não estar nem disputando a Copa. Marshall afirma que os norte-americanos são os mais influenciáveis pelo logotipo de evento. Entre dois produtos similares, com preços idênticos, eles tendem a preferir aquele com logotipo. "Na decisão real de compra, as condições obviamente nunca são similares. Mas em situações de dúvida, de disputa próxima entre dois produtos, o patrocínio pode pesar a favor de uma empresa", diz Marshall. (HuSa) Texto Anterior: Copa será vista por 93% dos brasileiros Próximo Texto: Piloto mantém a pose de favorito Índice |
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