São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994 |
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Coréia do Sul quer ser a sede da Copa de 2002
ANDRÉ FONTENELLE
Os sul-coreanos têm o melhor futebol do continente. Mas a classificação para a Copa foi difícil. Foi preciso um gol do Iraque, empatando no último minuto uma partida das eliminatórias contra o Japão, para que os coreanos tomassem o lugar dos japoneses. O Japão é o maior rival da Coréia do Sul no continente. Não apenas dentro do campo, mas fora: os dois países lutam pelo direito de sediar a Copa de 2002. "Nosso desempenho nos EUA é muito importante para dar ao mundo uma boa impressão", diz Park Kun-Woo, secretário-geral do comitê da candidatura do país a sede da primeira Copa do século 21. Há outros dois objetivos principais: ficar entre os 16 melhores e vencer uma partida –jogaram oito partidas em Copas (1954, 1986 e 1990) e não venceram nenhuma. O time tem poucas chances contra Alemanha e Espanha. "O maior problema é a falta de experiência", avalia o técnico Kim Ho. Ho riu da promessa de seu colega espanhol, Javier Clemente, de que a Espanha fará cinco gols na Coréia. "Ele pode dizer o que quiser antes do jogo. Não temos medo de ninguém. Quem tem medo não está bem psicologicamente", disse. Ele acha que a classificação para a segunda fase estará garantida com uma vitória e um empate: "Mas não sei quem vamos vencer e com quem vamos empatar". As esperanças da seleção se concentram nos atacantes Hwang Sun-Hong e Seo Jung-Won, muito velozes e perigosos na grande área. Outra estrela sul-coreana é o goleiro Choi In-Young, um dos responsáveis pela classificação de sua equipe para a Copa. Jogando em Dallas, a seleção terá o apoio da comunidade coreana da cidade, estimada em 40 mil pessoas. (AFt) Texto Anterior: Espanha tem equipe melhor que a de 1990 Próximo Texto: Sem a altitude de La Paz, time da Bolívia não deve assustar Índice |
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