São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994
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Parreira restringe os movimentos da equipe

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

A quatro dias da estréia na Copa, a seleção brasileira ainda não se desvencilhou da armadilha tática criada pelo técnico Carlos Alberto Parreira.
O esquema atual despreza uma das principais lições deixadas pelo "carrossel holandês": a importância do movimento dos jogadores sem a bola.
Na seleção, cada jogador ocupa sempre uma só faixa do campo. Assim, surgem dois problemas.
Os meias tornam-se mais facilmente marcáveis –só os atacantes e o volante Dunga têm liberdade para se mover.
A segunda consequência é a coordenação do ataque caber a Dunga, que é fraco nessa função. Os meias ficam "exilados" junto à beira do campo, com a função de ajudarem o overlapping (ultrapassagem) dos laterais.
Parreira, porém, deu sinais de que pode mudar o esquema. No jogo contra El Salvador, Mazinho se moveu por todo o campo.
No segundo tempo, quando Raí substituiu Mauro Silva, os jogadores de meio passaram a trocar de posição sincronizadamente, criando espaços e chances de gol. (MD)

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