São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Ambiciosa, Nigéria sonha com as semifinais, feito inédito na África
DA REPORTAGEM LOCAL Campeã da África este ano e estreante em Mundiais, a Nigéria quer chegar ao melhor resultado africano na história das Copas.O recorde atual pertence a Camarões, que chegou às quartas-de-final em 90. Em outras palavras: o técnico, o holandês Clemens Westerhof, sonha em chegar às semifinais nos EUA. Ex-jogador da seleção do exército holandês, Westerhof levou para o futebol muito da doutrina militar. "Perguntei aos jogadores se queriam resultados. Se querem, que façam as coisas do meu jeito. Sucesso garantido", afirma. Westerhof é um mestre na diplomacia. Suas boas relações com o governo nigeriano permitiram que sobrevivesse a seis ministros dos Esportes e a sete presidentes da federação nigeriana. "Queriam me demitir só porque eu era mais popular que eles. Todos foram demitidos e eu estou aqui", regozija-se. Antes de treinar a Nigéria, Westerhof dirigiu times pequenos da Holanda. Jura que abandonará o futebol após a Copa. Mas já tem propostas de outros países. A grande qualidade do time nigeriano é o bom preparo físico dos jogadores. A desvantagem é a inexperiência em Mundiais. A estrela do time é o atacante Rashidi Yekini, do Vitória de Setúbal (Portugal). Yekini foi o artilheiro da Copa da África e das eliminatórias africanas. Outros destaques nigerianos são o meia Augustine Okocha, do Eintracht Frankfurt (Alemanha), e o zagueiro Augustine Eguavon, do Courtrai (Bélgica). Texto Anterior: Seleção brasileira não ri nem masca chicletes Próximo Texto: Dupla de ataque é a força do time búlgaro Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |