São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994 |
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Viajantes dão suas receitas
ELENI KRONKA
A médica e empresária Waleska Santos, presidente da feira Hospitalar, viaja com seu marido frequentemente à Europa a trabalho. "Antes, a tendência era chegar e correr ao hotel para dormir", diz. "Quatro horas depois acordávamos lépidos e faceiros, enquanto todos se preparavam para dormir". Hoje, Waleska não cede mais ao sono e dá sua receita: "refeição leve e um banho morno refazem qualquer desgaste da viagem". Já a consultora de moda Cecília Bourdon, do Studio Íntimo, adota uma postura radical. No avião, não come absolutamente nada. "Tomo um comprimido de Imovani, sob orientação médica, durmo imediatamente e só vou despertar no café", afirma. Além disso, Cecília revela que aderiu às fórmulas à base de remédios florais, dois dias antes e depois do embarque. O executivo Antonio Carlos Moraes, sócio da Penedo, fabricante de utensílios, segue o conselho recebido de uma comissária. "Depois de horas no avião, o corpo sai carregado de energia estática. Para liberá-la, o melhor remédio é chegar ao destino e andar descalço por um bom tempo". Para o fisioterapeuta Carlos Wiering, a redução dos efeitos do "jet lag" pode começar durante os preparativos de viagem. Organização é fundamental. "Deixar tudo para a última hora é o que mais estressa", diz Wiering. Para o dia da partida, o especialista sugere uma sessão de exercícios leves de alongamento e relaxamento, chegar antes ao aeroporto, pouca bagagem de mão e roupas e calçados confortáveis. "Deve-se usar roupas que não apertem e sapatos de amarrar", declara. É recomendável beber muita água e suco de frutas, "no máximo um vinho". Para manter a postura, a receita é mover-se, espreguiçar-se, levantar e andar periodicamente. O ar seco do avião é outro incômodo. A pele deve ser hidratada com algum umectante e é bom evitar usar lentes de contato. (EK) Texto Anterior: Companhias têm kits antiestresse Próximo Texto: Cuidados minimizam fadiga em vôos longos Índice |
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