São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 1994
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Nem sempre o dólar é a melhor moeda

CARLOS KAUFFMANN
DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar é quase a moeda estrangeira oficial dos –viajantes ou não– brasileiros. Mas, no caso do turismo, nem sempre ele é a melhor alternativa.
Apesar de conversível em qualquer lugar da Europa, por exemplo, o dólar leva desvantagem em relação ao marco alemão.
A moeda norte-americana sofre variações constantes nas praças européias, em geral desfavoráveis ao turista. O mesmo ocorre no Japão, onde é preferível portar o iene.
Apesar disso, o dólar é amplamente utilizado nos países do Caribe e América do Sul e Central.
A melhor forma de levar moeda estrangeira para uma viagem ao exterior é em traveller cheques, ou cheques de viagem.
Eles garantem o reembolso em caso de perda ou roubo e às vezes têm um câmbio mais alto em relação à cédula.
Bancos e casas de câmbio no Brasil costumam vender travellers cheques expressos em dólares, marcos alemães, francos franceses, francos suíços e libras esterlinas (leia quadro abaixo).
A chegada do período de férias, somadas às expectativas em relação ao Plano Real, causaram a subida das cotações do dólar e a falta da moeda em alguns bancos.
Na última sexta-feira, a agência do Banespa no aeroporto de Guarulhos estava vendendo dólares na proporção de 50% em cédulas e 50% em traveller cheques.

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