São Paulo, sábado, 18 de junho de 1994
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Protecionismo apontado; Reação contrária; Para 95; Alíquota questionada; Alçada judicial; Negociação estimulada; Venda acelerada; Tropeço inicial; Processo emperrado; Onde investir; Nova rodada

Protecionismo apontado
Estudo preparado por um comitê do Congresso dos Estados Unidos conclui que as empresas americanas usam táticas protecionistas baseadas na legislação antidumping e de subsídios.

Reação contrária
O relatório provocou duras críticas do Departamento de Comércio, cujo ministro, Ron Brown, visita o Brasil na próxima semana.

Para 95
Milton Dallari disse a empresários do setor eletroeletrônico que o governo não deve mexer no IPMF neste ano porque já está incluído no orçamento da União.

Alíquota questionada
Durante o encontro com Dallari, Nelson Freire, da Abinee, questionou a alíquota de 0,25% do IPMF. "Com inflação alta, este percentual é uma coisa; numa economia estabilizada, é outra."
Dallari concordou e disse que o governo vai estudar a questão com cuidado.

Alçada judicial
Dallari disse a empresários da área de bens de capital que, na falta de acordo entre eles e o governo, cabe à Justiça decidir a conversão para o real de contratos de longo prazo.

Negociação estimulada
Segundo João Paes de Carvalho, da Abinee-Rio, que participou da reunião com Dallari, o governo deve manter a decisão de estimular a livre negociação.

Venda acelerada
A Parmalat estima faturamento de US$ 750 milhões no Brasil este ano, que, se concretizado, significaria alta de 59% em relação a 93.

Tropeço inicial
É negativo o primeiro balanço da privatização do sistema de previdência social na Argentina.
Em pouco menos de dois meses, nem 150 mil dos 5 milhões de pensionistas optaram pelo setor privado.

Processo emperrado
A resistência dos trabalhadores argentinos em entregar suas contas a um dos 21 fundos privados está sendo maior do que se esperava. E a privatização ainda tropeça na confusão burocrática do governo.

Onde investir
David Atkinson, representante do BID no Brasil, explica dia 23, no Sinduscon, em São Paulo, como a instituição pretende investir US$ 5 bilhões no país nos próximos quatro anos.

Nova rodada
A Michelin, maior fabricante mundial de pneus, vai eliminar 1.170 postos de trabalho na França até o final do ano que vem.
As demissões somam-se ao corte de 5 mil, que vem sendo feito desde 93.

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