São Paulo, domingo, 19 de junho de 1994
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Volta ao passado; Efeitos e defeitos; Mudança de planos; Ser ou não ser; Tropa de choque; Dose dupla; Crise anunciada; Avaliação resignada; Bons motivos; De baixo para cima

DE BAIXO PARA CIMA

Volta ao passado
O TSE divulga terça a regulamentação do que pode e do que não pode nos programas do horário eleitoral na TV. É tão restritiva que merecerá o apelido de "Lei Falcão 2". O tribunal diz que só traduziu a vontade do Congresso.

Efeitos e defeitos
O TSE não permitirá imagens externas, gravações antigas, efeitos especiais animados, slides, distorção de imagens, nem a reprodução, em estúdio, de ambientes externos –como, por exemplo, comícios de campanha.

Mudança de planos
A perspectiva de proibição de fotos e filmes no programa eleitoral preocupou a cúpula quercista. Para reverter o atual quadro desfavorável, a idéia era apostar firme na divulgação de imagens de obras do governo Quércia em São Paulo.

Ser ou não ser
Os economistas do PT continuam se reunindo quase todo dia para definir pontos comuns sobre a política econômica de Lula. Há alguns consensos e muita discussão. Sobre o real, os petistas ainda não chegaram a um veredito.

Tropa de choque
Amigo de Itamar, o líder do PP na Câmara, Raul Belém, abre baterias contra Lula: "Se ele ganhar, para governar terá que romper com as teses do PT sobre o Estado ou então ficará inviabilizado".

Dose dupla
A campanha de Lula tenta consolidar a intenção de voto que ele conseguiu com as caravanas pelos "grotões". Os candidatos a governador do PT voltarão aos locais já visitados levando o programa de governo do presidenciável.

Crise anunciada
Vice-líder do PPR, Armando Pinheiro diz que a campanha de Amin precisa mudar de rumo. "Ele tem boa mensagem, mas não está conseguindo transmiti-la", diz. "Ele precisa deixar de ser senador e passar a ser candidato".

Avaliação resignada
O publicitário Nélson Biondi, responsável pela campanha de Amin, acha que seu candidato só deve sair dos 3% nas pesquisas depois da Copa. Até lá, diz, a tendência geral é inercial porque ninguém está pensando em eleição.

Bons motivos
Em 90, 18 deputados estaduais mineiros disputaram uma vaga na Câmara. Neste ano, apenas dois se aventuram. Razões: os salários e o desprestígio do Congresso. A Câmara paga CR$ 3,6 milhões e a Assembléia, CR$ 9 milhões.

Os engraxates de Brasília fizeram uma adesão espontânea ao plano de estabilização econômica. Já cobram uma URV por par.

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