São Paulo, domingo, 19 de junho de 1994
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Curto prazo é opção

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

Persiste no mercado a expectativa de uma correção extra da URV em 1º de julho, de 1,71%. Mesmo com isso, o crédito em câmbio ou URV pode continuar mais barato que em TR.
Os juros de 5,02% (80% ao ano), cobrados pelos bancos hoje nas linhas de crédito em URV, resultariam num custo de 26,50% ao mês, estimando-se variação de 20,38% para a URV.
O crédito em TR, mesmo a taxas menores, ficaria mais caro (26,80% ao mês) –juro de 3% mais a variação da TR, estimada em 23,11% até 18 de julho.
Apesar dos custos menores, o crédito indexado à URV não é aconselhável: se feita, a correção extra pode ser maior que 1,71%.
Se os empréstimos em TR são caros e os indexados à URV apresentam riscos, a melhor opção é ficar na conta garantida até o real.
Se não houver contingenciamento de crédito, os bancos irão dispor de recursos baratos: devem aumentar os depósitos à vista. Os recursos aplicados em fundos de curto prazo ficarão disponíveis na conta.

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