São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 1994 |
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Quércia ameniza as críticas ao Plano Real
MÁRIO SIMAS FILHO
"O plano é um primeiro passo, que se esgota com a eleição", disse Quércia. "Nossa proposta será uma continuidade ao plano". Segundo Quércia, o plano "é tecnicamente bem elaborado". O ex-governador de São Paulo mudou seu discurso em relação ao Real após passar a tarde reunido com economistas. Entre eles, dois gestores do Cruzado –João Sayad e Luiz Gonzaga Belluzzo– e um do Plano Collor –Ibrahim Eris. A candidata a vice-presidente na chapa de Quércia, Iris de Araújo Rezende, e o governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, também participaram da reunião. "Nosso programa de governo, então, irá considerar as duas possibilidades: inflação baixa ou inflação muito baixa", afirmou. O ex-governador, contudo, ainda questiona o uso eleitoral do plano: "Só não entendo porque o governo não implantou o Real seis meses antes", disse. Antes de reunir-se com os economistas, Quércia era um crítico diário da política econômica do governo. Ontem mesmo, pela manhã, no Rio, ele afirmou que o plano "era uma tapeação". Texto Anterior: Fundação paga ida à Alemanha Próximo Texto: Prefeitura ajuda peemedebista Índice |
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