São Paulo, sábado, 25 de junho de 1994 |
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Economistas do PT farão 2 dias de vigília
AMÉRICO MARTINS
Segundo o deputado federal Aloizio Mercadante (PT-SP), a partir da análise do plano, os economistas vão sugerir formas de o partido intervir no processo econômico. A partir dessas sugestões, a direção do PT e o comando da campanha de Lula vão decidir que posição tomar diante do Plano Real. Uma das decisões deverá ser a de apoiar manifestações da CUT (Central Única dos Trabalhadores) contra o plano. Os economistas do PT estão trabalhando com uma previsão de inflação de 6% em julho, a partir da implantação do real. Na avaliação de Mercadante, se essa previsão se confirmar, deve surgir um grave "problema distributivo", já que os salários não serão corrigidos. Na análise do PT, as principais dificuldades para o sucesso do plano são a evolução da dívida interna –que comprometeria o ajuste fiscal proposto–, o fato de a URV não ter sido adotada por todos os setores da economia, a acelaração da inflação e a paridade do câmbio com uma possível inflação. Texto Anterior: Leia a fala questionada por FHC Próximo Texto: Pimenta diz que coalizão excluiria PT Índice |
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