São Paulo, sábado, 25 de junho de 1994 |
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Jogo interrompe encontro médico Coração de cardiologistas acelera MÁRIO MOREIRA
Os debates foram encerrados às 16h para que os participantes pudessem se concentrar na partida, que começaria uma hora depois. Alguns dos médicos presentes ao encontro vestiam camisas da seleção. No primeiro tempo, mais tenso, percebia-se nervosismo e frequência cardíaca alterada nos torcedores. "Vendo os jogos da Copa, meu ritmo cardíaco aumenta muito, como o de qualquer outro brasileiro", disse o coordenador do encontro, o cardiologista Eduardo Sosa, 52. Argentino de nascimento, Sosa está há 27 anos no Brasil e garantiu que, se a seleção brasileira enfrentar a argentina, torcerá pelo time de Parreira. Segundo Sosa, de acordo com o envolvimento emocional, a frequência cardíaca de uma pessoa pode mais do que dobrar durante um jogo da Copa. Se dependesse de seu palpite, ele não tinha por que se preocupar: o médico cravou 3 a 0 para o Brasil antes do jogo. No primeiro gol, ele admitiu que seu coração "disparou". Ricardo Kuniyoshi, 29, cardiologista do Incor presente ao encontro, admitiu que sempre fica muito nervoso em jogos do Brasil. "Médico também é ser humano", afirmou. Texto Anterior: Com pena, EUA torcem por Camarões Próximo Texto: Romário fica devendo um gol à sua mulher Índice |
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