São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994 |
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Renda fixa lidera ranking
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
Até o dia 24, a poupança acumulava um rendimento de 38,5%, quase três pontos percentuais acima da URV (Unidade Real de Valor, uma medida da inflação média na economia). Em segundo lugar no ranking das aplicações em junho está o ouro –que sobe impulsionado pelo mercado internacional. Em terceiro estão os fundos de commodities, com um rendimento líquido (retirado o imposto) de 37,49%. O dólar paralelo, em quarto, acumula uma valorização de 36%. Mas quanto mais se aproxima da virada do mês, menor fica o ágio. É que, em julho, o primeiro mês do real, a taxa de juros elevada deve produzir a volta do deságio (desconto). O mercado estima que a taxa efetiva de juro será de 8%. Como o câmbio ficará fixo, o juro real sobre o dólar será de 8% ao mês (o equivalente a 152% ao ano). É taxa suficiente para trazer um caminhão de dólares para o Brasil. Tanto que um dos temores da Bolsa é que o governo limite o ingresso de investidores estrangeiros nos primeiros meses do real. Este é um dos motivos para a valorização tímida das ações –que perdem da inflação. A Bolsa paulista acumula uma valorização de 26,04% e a congênere carioca, de 27,08%.(JCO) Texto Anterior: "Black" só ensaia reação Próximo Texto: Linha telefônica pode subir 75% em junho Índice |
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