São Paulo, domingo, 26 de junho de 1994 |
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Brasil atuou de forma semelhante nos 2 jogos
DA REDAÇÃO A análise dos números do Datafolha das duas partidas da seleção brasileira mostra que a equipe de Carlos Alberto Parreira atuou de forma homogênea nos dois jogos.A estatística mostra fortes semelhanças. Foram 85% de passes certos contra a Rússia e 84% contra Camarões; 167 desarmes na estréia e apenas quatro a mais contra os camaroneses, por exemplo. Um dos números que apresentam diferença se refere ao total de finalizações. A seleção deu 15 chutes contra o gol do russo Kharin, cinco a mais que contra o camaronês Bell. Isso pode ser explicado pelo primeiro tempo da partida contra Camarões, quando a defesa adversária não deu espaço e as finalizações brasileiras foram apenas três. Individualmente, Márcio Santos teve uma atuação destacada. Teve o melhor índice de passes certos, somando as duas partidas: 89%. Raí caiu de produção da primeira para a segunda partida, o que é confirmado pelos números. Seu índice de passes errados, por exemplo, subiu de 9% para 16%. Dunga evoluiu bastante nesse aspecto, passando de 19% de passes errados para 8% no jogo contra Camarões. Foi ele o jogador mais acionado, com 227 atuações em dois jogos. No ataque, Romário tem uma porcentagem elevada de passes errados –21% contra a Rússia, 37% contra Camarões. Em compensação, o atacante fez quatro finalizações certas ao todo, marcando dois gols, melhores valores da equipe até agora. Texto Anterior: Meio-campo do Brasil é a cara de Parreira Próximo Texto: EUA jogam para ficar em 1º no grupo Índice |
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