São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994
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Para prefeitura de SP, aumento segue custos

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário municipal de Transporte, Walter Coronado Antunes, qualificou ontem de "um incitamento irresponsável e ridículo" a sugestão do ministro Rubens Ricupero (Fazenda) para a população entrar com ação contra as prefeituras que aumentaram as passagens de ônibus na entrada do real.
Anteontem o ministro criticou os aumentos nas tarifas de ônibus, em especial os de São Paulo.
Coronado defendendo a conversão da passagem de ônibus em São Paulo de Cr$ 1.375,00 para R$ 0,50. Disse que o preço de R$ 0,50, na nova moeda, é simplesmente a conversão da tarifa fixada em meia URV no dia 21 de junho pela Prefeitura de São Paulo.
"Não houve aumento nem arredondamento", sustentou Coronado. Ele disse que o preço da passagem de ônibus foi "seriamente" calculado com base em uma auditoria, feita pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), na planilha de custos dos serviços de ônibus, estabelecida pela Prefeitura de São Paulo em 1992.
Ele disse que as críticas do ministro Ricupero são injustas porque a Prefeitura de São Paulo comunicou à chefia de gabinete do Ministério da Fazenda, no dia 21 de junho, que a tarifa seria igual à meia URV na entrada do real.
Ele descartou a possibilidade da Prefeitura voltar atrás, reduzindo o preço da passagem de ônibus.
Coronado afirmou que o município vai defender sua posição na ação civil pública contra o aumento que será impetrada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

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