São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994
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Inverno pede sexo, sono e pouco banho

DA REDAÇÃO

Se as previsões da meteorologia se confirmaram e outra frente fria chegou, está muito frio, você está embaixo das cobertas e não tomou banho. Se for um típico cidadão de inverno, fez sexo e comeu doces.
Os médicos, as estatísticas demográficas e o comércio comprovam essas mudanças de comportamento com o frio. O neurologista Rubens Reimão, do Hospital das Clínicas, calcula que as pessoas durmam em média de uma a uma hora e meia a mais no inverno.
Há explicação científica para a preguiça: os dias mais curtos, com menos horas de sol, estimulam a produção da melatonina, substância que induz as pessoas ao sono.
Nove meses após essa temporada na cama, registra-se um "boom" de bebês. Dados do IBGE mostram que, no trimestre março, abril, maio, é 11% maior o número de nascimentos no Estado de São Paulo.
O frio provoca ainda a redução de 15% na venda de sabonetes e no consumo de água.
José Roberto Burnier, editor-chefe e apresentador do "Bom Dia São Paulo"', da Globo, não colabora para a economia de água. Acorda 'as 3h45 e toma banho. "Não tem jeito. Preciso tomar banho para ficar com o cabelo bonitinho."

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