São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994
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Folha envia correspondente a Pequim

DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha terá a partir deste mês um correspondente em Pequim. Único jornal brasileiro a contar com um correspondente na China, a Folha amplia sua rede no exterior e escolhe o país que economicamente mais cresceu em 93.
Desde 78, Pequim promove reformas que trazem o capitalismo ao país mais populoso do planeta. A China promete ser uma das potências econômicas do século 21.
Segundo a edição de "O Globo" de anteontem, o jornalista Renan Antunes de Oliveira, que prestava serviços ao jornal carioca e a "O Estado de S. Paulo", foi expulso da China acusado de ter escrito reportagens "que distorcem os fatos e prejudicam a compreensão mútua e a amizade".
Ao enviar um correspondente à China, a Folha repete a experiência dos anos 80, quando Gerardo Mello Mourão testemunhou em Pequim o início das reformas.
O jornal também reforça pioneirismo na área internacional. A Folha foi o primeiro jornal brasileiro a enviar, em 88, um correspondente para acompanhar as reformas feitas na desaparecida URSS.
Na China, a injeção de capitalismo ainda não ameaça o Partido Comunista, que tem total controle do poder desde 1949. As reformas abrem o país a influências do Ocidente e colocam em xeque a estrutura social montada pelo PC.
A Folha envia a Pequim o jornalista Jaime Spitzcowsky, correspondente em Moscou desde 90. Entre 88 e 90, Spitzcovsky, 29, foi editor de Exterior da Folha. Em 93, foi também correspondente da TV Cultura na capital russa.

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