São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Berlim comanda sucessão européia
DO "EL PAÍS" A Alemanha está avançando lentamente e com grande sigilo na resolução da enorme confusão criada no Conselho Europeu de Corfu no final da semana passada, quando o Reino Unido vetou a escolha do primeiro-ministro belga, Jean-Luc Dehaene, como sucessor de Jacques Delors na presidência da Comissão Européia.Foi o único voto contra. Os outros 11 países europeus votaram por Dehaene, mas a decisão tem de ser por unanimidade. }Os três candidatos (Dehaene, o premiê holandês, Ruud Lubbers, e o candidato britânico (Leon Brittan) eram e são bons, disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Klaus Kinkel. }Não se pode tirar Dehaene como um sapato depois de tê-lo apoiado, completou, ao iniciar viagem pelas capitais da Europa articulando um novo candidato. Kinkel esteve em Londres e Dublin. Deve percorrer ainda Paris, Bruxelas, Roma, Madrid e Lisboa. Sua função oficial é apresentar a presidência da União Européia, que é ocupada por um dos países membros a cada seis meses e, agora, cabe à Alemanha. É preciso achar, no entanto, um candidato capaz de chegar ao consenso até o dia 15, quando a cúpula se reunirá em Bruxelas. A Alemanha tenta ainda convencer o resto da Europa a incluir a presidência da CE num pacote que coordenaria postos diretivos de organizações internacionais. Esse pacote incluiria a secretaria geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a da União da Europa Ocidental, a direção geral da Organização Mundial de Comércio e também a da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Texto Anterior: Atentado em Ruanda mata 16 e fere 20; Ministro francês não crê em paz na Bósnia; Carter vai ao Japão após viagem à Coréia; Explosões atingem quartel em Belfast; Ataque a Cabul mata 14 pessoas e fere 90 Próximo Texto: Dehaene é o homem da esferográfica; Premiê belga agora enfrenta crise interna Índice |
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