São Paulo, domingo, 3 de julho de 1994 |
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Análise de árbitro irrita por ser inútil
MURILO GABRIELLI
A prática de escalar um ex-árbitro para comentar a atuação de seus pares viveu seus momentos mais gloriosos durante a era radiofônica, notadamente na figura do exótico Mário Vianna. Com o advento da TV, a prática caiu em desuso. A Globo, porém, alguns anos atrás, resolveu ressuscitá-la, apesar da redundância propiciada pela imagem. Com os novos recuros de câmera lenta exibidos pela emissora durante a Copa, então, fica ainda mais evidente a não-necessidade da presença de Coelho. Ele, na melhor das hipóteses, limita-se a obviedades, do tipo "a falta foi por trás, o juiz agiu bem em dar cartão, como manda a Fifa". Às vezes faz pior, gritando prepotente: "Impedimento! Errou o juiz". Depois, com a imagem do replay a contrariá-lo, constrangido admite o erro. Conhecer a regra do jogo e ser capaz de dizer se havia ou não impedimento –após ver replay com câmera bem posicionada– é a obrigação de qualquer jornalista esportivo, o que dispensa a irritante presença de Coelho. Texto Anterior: Lu Mendonça vira favelada em novela Próximo Texto: HBO terá mais 2 canais até fim de 94 Índice |
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