São Paulo, sábado, 9 de julho de 1994 |
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Itália teme cansaço hoje contra a Espanha
SÍLVIO LANCELLOTTI
O médico Andrea Ferreti não assegura que a "Azzurra" possa manter o seu fôlego vivo num calor de 35 graus: "Nenhum outro elenco sofreu tanto nesta Copa". A Espanha ganhou da Suíça, 3 a 0, sábado passado, sem esforços destacáveis. A Itália se esfalfou para bater a Nigéria, na terça feira, 2 a 1, em 120 minutos de tensão e desespero. O mister não conseguiu recuperar o exaurido zagueiro Mussi e, na lateral direita, ontem anunciou a escalação do veterano Tassotti. Para compensar a pouca mobilidade do lateral, colocou no meio-campo a vibração do estreante Conte, um "gregário", capaz de dar as pernas pelo time. Retorna à sua meta, porém, o titular Pagliuca, depois de dois jogos de suspensão. Cessaram as dores musculares de Berti e Dino Baggio. E melhorou bastante o astral de Roberto Baggio, feliz com os dois tentos diante da Nigéria e com a promessa de torcida da filha Valentina, presente no estádio. Retrospecto Trata-se apenas do terceiro cotejo das duas seleções na história do Mundial -e os anteriores aconteceram seis décadas atrás, no certame que a Velha Bota organizou, e conquistou, em 1934. Também na etapa das quartas, houve um empate de 1 a 1, no tempo normal e na prorrogação. Então, numa peleja suplementar, igualmente com prorrogação, a "Squadra Azzurra" superou a "Fúria Ibérica" por 1 a 0. "Gosto da coincidência", diz o mister Arrigo Sacchi, que aprecia mais ainda a vantagem da "Azzurra" sobre a "Fúria" no geral dos jogos entre as duas seleções -em 22 combates, oito sucessos a seis. Texto Anterior: Holandeses vão atacar no início Próximo Texto: Defesa da seleção italiana é mais eficiente Índice |
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