São Paulo, domingo, 24 de julho de 1994
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Arbitragem na Copa melhorou 80%, diz Fifa

DA REDAÇÃO

O vice-presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa, o brasileiro Abilio de Almeida, disse sexta que a atuação dos juízes no Mundial dos EUA melhorou cerca de 80% em relação à Copa de 90, na Itália.
Segundo Almeida, o juiz colombiano José Joaquin Torres Cádena, que apitou a partida entre Brasil e Suécia durante as semifinais, está entre os árbitros que mais se destacaram no Mundial.
Além disso, os 80 mil torcedores em média, presentes nos jogos do Brasil, foi um fato que contribuiu para levar a equipe ao tetracampeonato, disse Almeida.
No entanto, a imprensa internacional lamentou a atuação de alguns árbitros, especialmente do húngaro Sandor Puhl e do suíço Kurt Roethlisberger, acusados de alterar o resultado de certos jogos.
Puhl, que também apitou a final entre Brasil e Itália, foi omisso em relação à cotovelada do jogador italiano Tassoti no espanhol Luis Enrique, na partida válida pelas quartas-de-final da Copa.
O juiz não marcou nem sequer a falta no jogador espanhol, que saiu sangrando, razão da ira da torcida e de toda a delegação espanhola.
Mas a Fifa escolheu Puhl para apitar a final, declarando que sua atuação no jogo entre Argentina e Austrália, na repescagem das eliminatórias para o Mundial, havia sido "exemplar".
Na disputada partida entre Alemanha e Bélgica, durante as oitavas-de-final, o suíço Roethlisberger deixou de apitar um pênalti a favor da Bélgica.
O jogo acabou em 3 a 2 para a Alemanha. Os belgas reclamaram que, se aquele pênalti fosse marcado, o resultado do jogo seria bastante diferente.

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