São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 1994 |
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Meningite está fora de controle, diz governo
RONI LIMA
A incidência dos casos de meningite do tipo B no Estado é considerada desde 1990, pela Secretaria de Saúde, "acima do limite máximo esperado". As mortes de uma professora e um aluno e mais o caso de outro aluno que contraiu meningite causaram pânico no campus da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), em Itaguaí. Em junho, houve 89 casos do tipo B, com 15 mortes. Em julho, já foram registrados 73 casos, com cinco mortes. Segundo Santos Júnior, em 85 registravam-se no Rio cerca de dois casos para cada 100 mil habitantes. Em 90, o número subiu para cerca de sete casos por 100 mil. A direção da UFRRJ suspendeu as aulas de ontem até a próxima segunda-feira. Desde 90, segundo ele, vêm predominando os casos de meningite do tipo B. Trata-se de bactéria que atinge o sistema nervoso central. A doença pode levar à morte. Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, com enrijecimento da nuca, febre e vômitos. O assessor da UFRRJ, Ricardo Miranda, 42, disse que a professora Sonia Costa, 46, que morreu terça passada, teve meningite pneumocócica, não-contagiosa. O estudante Alex Torres, 21, contraiu meningite do tipo C e morreu na semana passada. Já o estudante Francisco Rocha, 24, teve meningite do tipo B e se curou. Texto Anterior: Drogado deve ganhar seringa, diz sociólogo Próximo Texto: Mussum contrai infecção hospitalar Índice |
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