São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 1994
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Nova planta; Longe do epicentro; Sem lances; Crescendo junto; Período melhor; Viagem de volta; Perdas e danos; Dois gumes; Iniciativa privada; Calça curta

Nova planta
A Autolatina está concluindo em segredo os estudos para a construção de uma nova fábrica de veículos no Brasil.
A capacidade de suas unidades não atende à produção prevista para os próximos anos.

Longe do epicentro
A nova fábrica da Autolatina -planejada há dois anos- teria uma estrutura menor, seria robotizada, próxima de um porto e, possivelmente, longe do ABC.
Oficialmente, a empresa não confirma o estudo, conhecido por poucas pessoas do mercado.

Sem lances
A Autolatina não anuncia a localização da nova fábrica para evitar a especulação imobiliária e o "leilão" entre Estados e municípios.

Crescendo junto
O desempenho da indústria automobilística responde pelo crescimento da produção da indústria brasileira de fundição.
Segundo Adauto Ponte, da Abifa, a produção do setor cresceu 21,2% no primeiro semestre.

Período melhor
A indústria de fundição produziu nos primeiros seis meses 1,650 mil toneladas, um crescimento de 10% a 12% em relação ao mesmo período em 1993.

Viagem de volta
Entre os motivos da queda do dólar frente a outras moedas, Emílio Farias, do Credit Lyonnais, de Miami, cita o círculo vicioso provocado por decisões de investidores japoneses nos EUA, que aceleram a depreciação da moeda americana ao repatriar recursos.

Perdas e danos
Segundo Farias, os investidores japoneses que possuem grandes inversões imobiliárias e de títulos da dívida no mercado americano estão começando a vender suas posições.
A queda do dólar afeta o valor desses investimentos, ocasionando perdas.

Dois gumes
O representante do Credit Lyonnais diz que a guerra comercial com o Japão levou a Casa Branca a uma certa despreocupação em relação à valorização do dólar.
O dólar fraco facilita as exportações dos EUA ao Japão e dificulta a entrada de produtos japoneses.

Iniciativa privada
Emílio Garófalo, ex-Banco do Brasil e ex-Banco Central, vem atuando como consultor da área externa da BM&F, em São Paulo.

Calça curta
O presidente da Abit (indústria têxtil), Luiz Américo Medeiros, diz que a participação do tecido no preço da roupa pronta é de 6,21%, em média, segundo pesquisa da entidade.

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