São Paulo, quinta-feira, 28 de julho de 1994 |
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Passeios a locais religiosos exigem recato
ANDRÉA BARBOSA LIMA
Um espetáculo à parte são as 20 mil tulipas doadas pela Holanda anualmente, que desabrocham entre o final de março e o início de abril –a curta primavera que separa o verão de nove meses de inverno chuvoso, entre os meses de dezembro e fevereiro. Outro programa é caminhar pela ruelas da cidade velha, envolta na muralha das 12 portas e bastante preservada, apesar dos séculos de história. Não deve ser perdido também o passeio por Mea Shearim, o bairro religioso mais tradicional de Jerusalém ocidental. O turista não deve se esquecer de manter uma postura de recato. No bairro estão à venda uma quantidade enorme de artigos religiosos e muitos souvenires. Próximo à cidade de Haifa fica a bucólica Dalit Karmel, que abriga uma comunidade drusa acolhedora, etnia de origem árabe e religião própria. Tapetes se debruçam nos beirais das sacadas e, nas varandas, faz-se a imprescindível pausa para um café turco ("shachor"). Já Tel Aviv sugere diversões noturnas, com boa música e uma variedade grande de restaurantes, e compras diversas, sobretudo na nobre Ta Hakitaná. Descendo a famosa rua Dizengoff, encontra-se o charme de vitrinas bem cuidadas, roupas de estilo, galerias de arte e artesanato. Noites claras e repletas de estrelas são complementadas por shows na orla da capital e da frugal Haifa. Telões, espetáculos de danças folclóricas ("rikudim iam") e grupos musicais acalentam os ânimos já aquecidos pela tensão que precede a paz. (ABL) Texto Anterior: Áustria é destaque de roteiro centro-europeu; Passeio a Galápagos pode incluir mergulho; Hospede-se no Japão em templos budistas; Temporada do Funchal começa em dezembro; Curso dá especialização em hotelaria e turismo Próximo Texto: Terra Santa surpreende desde o aerporto Índice |
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