São Paulo, sábado, 30 de julho de 1994
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Só 3 Estados e o DF teriam hoje 2º turno, diz pesquisa

EMANUEL NERI
DA REPORTAGEM LOCAL

As eleições mais disputadas para os governos estaduais serão no Rio, Bahia, Santa Catarina e no Distrito Federal.
Pelo menos é esse o resultado da pesquisa Datafolha, realizada nos dias 25 e 26 de julho, em nove Estados e no Distrito Federal. Se a eleição fosse hoje, só nesses locais haveria segundo turno.
Mas a eleição no Paraná também está muito disputada. Se a fosse hoje, Álvaro Dias (PP), com 47%, ganharia no primeiro turno. Mas Jaime Lerner (PDT) tem 38% –apenas nove pontos abaixo do candidato do PP.
Nos demais Estados, também não haveria segundo turno. A pesquisa registrou apenas o crescimento de alguns dos favoritos.
Quem mais cresceu nessa última pesquisa foi o candidato do PSB em Pernambuco, Miguel Arraes, que passou de 57% para 63%.
Seu mais próximo adversário, Gustavo Krause (PFL), oscilou negativamente de 17% para 16%.
O candidato do PMDB no Mato Grosso do Sul, Wilson Martins, passou de 49% para 53%. Seu principal adversário, Levy Dias (PPR), variou de 28% para 30%.
No Rio Grande do Sul e no Ceará, Antônio Britto (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB) aumentaram suas vantagens.
No caso de Britto, ele manteve os mesmos 55% da pesquisa anterior. Mas Olívio Dutra (PT) caiu de 25% para 21%.
Jereissati passou de 64% para 66%. Juraci Magalhães (PMDB) caiu de 25% para 21%.
Em Minas, Hélio Costa (PP) passou de 43% para 45%, enquanto Eduardo Azeredo (PSDB) oscilou de 10% para 9%.
No Rio, Marcelo Alencar (PSDB) passou de 26% para 31%. Anthony Garotinho (PDT) manteve os 18% de antes, e Jorge Bittar (PT) oscilou de 15% para 14%.
Na Bahia, Paulo Souto (PFL), passou de 26% para 28% e João Durval (PMN) de 22% para 23%. Jutahy Magalhães manteve os 18% da anterior.
A candidata do PSDB no DF, Lourdes Abadia, subiu de 22% para 26%. Mas Valmir Campelo (PTB) continua na frente –tem 39%. Cristóvam Buarque (PT) manteve os 13%.
Em Santa Catarina, Ângela Amin (PPR) manteve os 37%. Paulo Afonso (PMDB) passou de 19% para 20%, enquanto Jorge Bornhausen (PFL) ficou com 17%.

A direção do Datafolha é exercida pelos sociólogos Antônio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistentes Mauro Francisco Paulino, Emilia de Franco e a estatística Renata Nunes Cesar. A direção comercial é de Eneida Nogueira e Silva. O levantamento de dados primários da pesquisa é coordenado por Ailton Gobira, Branca Lima, Magda Ribeiro e Mauro Carreão. A sistematização de dados secundários é feita por Wilson Aganhathios Chammas, Sávio Nascimento e Márcia Cintra. A coordenação da amostra é feita por Sandra Dorgan e Paulo Levi.

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