São Paulo, sexta-feira, 5 de agosto de 1994 |
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Pipoca quer evitar precipitação hoje 'O importante é reter a bola', diz EDGARD ALVES
O pivô disse ontem, em entrevista, que não pensa em parar de jogar antes dos 35 anos (hoje tem 30). Disputa seu terceiro Mundial e já participou de duas Olimpíadas. Pipoca passou pela experiência da NBA, a liga profissional dos EUA, jogando com a camiseta do Dallas Mavericks. Além dele, só Rolando, no basquete brasileiro, teve esse privilégio. Casado, pai de um menino de quatro anos e com a mulher grávida, Pipoca divide seu tempo entre a família e o basquete. É jogador do Palmeiras. Leia as respostas do pivô na entrevista coletiva que concedeu na véspera da estréia do Brasil no Mundial. Pergunta - A Espanha preocupa o time brasileiro? Pipoca - Basquete é como cadeira de barbeiro. Senta um por vez. Primeiro estamos concentrados no jogo contra a China (que seria realizado ontem, às 22h30). Pergunta - Os últimos resultados negativos mudam alguma coisa? Pipoca - Não vamos mudar nada. Treinamos três meses para jogar no Canadá. Pergunta - Qual é o modo de jogar ideal para ganhar da Espanha? Pipoca - Primeiro temos de controlar o Villacampa, o Jimenez e o Epi, jogadores de primeira linha. Temos de tentar baixar a produtividade deles. Melhoramos o rebote. O melhor é procurar reter a bola, evitar precipitação. Pergunta - Contra a Austrália, o time falhou nos arremessos. Isso foi discutido? Pipoca - Vamos tentar reduzir a margem de erro, que é consequência de o time ser ofensivo. Pergunta - Este é seu último Mundial? Pipoca - Pode ser. Mas não estou pensando em parar. O Dominique Wilkins (dos EUA, com 34 anos) está velho, batendo aquele bolão? Quero jogar até os 35 anos. (EA) Texto Anterior: Brasil faz jogo decisivo no Mundial de basquete Próximo Texto: O JOGO DE HOJE Índice |
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