São Paulo, domingo, 7 de agosto de 1994
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Polícia de SP sabia de ação anti-semita

Quatro dias antes do atentado à bomba na Argentina, que matou 96 pessoas, a polícia paulista foi informada de que ocorreria um atentado contra "alvos" da comunidade judaica latino-americana.
Documento assinado pelo delegado Maurício José Lemos Freire, titular da Delegacia Especializada em Crimes Raciais, informava que havia "indícios" de que a organização terrorista Hizballah estaria planejando um atentado na América do Sul.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Odyr Porto, revelou que foi a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) quem passou a informação. Segundo Porto, todas as providências para a proteção da comunidade judaica paulista foram tomadas.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Guido Di Tella, disse que está sendo investigada a possibilidade do grupo terrorista ter passado pelo Brasil.

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