São Paulo, segunda-feira, 8 de agosto de 1994
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Samper sobreviveu a atentado

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O novo presidente da Colômbia ainda carrega em seu corpo quatro das 11 balas disparadas contra ele em março de 1989, quando falava com um líder esquerdista colombiano no aeroporto de Bogotá.
Ernesto Samper passou dias em coma foi submetido a 22 cirurgias. Costuma fazer à "segunda chance na vida que Deus me deu".
Seu simpatizantes o elogiam como um progressista, que entende a necessidade de resolver os problemas sociais do país. Seus opositores o descrevem como um gastador da "velha guarda", que depois vai aumentar os impostos.
"A única coisa que faltava a eles era um presidente", disse a revista "Cambio 16" sobre a família Samper.
Descendentes de colonizadores espanhóis, os Samper têm ministros, esportistas e pilotos.
As teorias do novo presidente sobre distribuição de renda e combate à miséria ganharam destaque.
Mas ele é principalmente lembrado por ter proposto a legalização das drogas como melhor maneira de combater o tráfico –posição que classifica de "não apropriada no presente".
Seu primeiro cargo eletivo foi como conselheiro de Bogotá. Em 1986, elegeu-se senador e, em 90, perdeu a indicação da candidatura presidencial do Partido Liberal para Cesar Gaviria.

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