São Paulo, segunda-feira, 8 de agosto de 1994 |
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Suspeito de bomba sofre abuso Página 12 DE BUENOS AIRES O mecânico Ariel Nitzcaner, que consertou a camionete usada no atentado a bomba contra uma instituição judaica de Buenos Aires, disse ao jornal que foi torturado pela polícia argentina.Ele disse que policiais cobriram sua cabeça com um saco e o golpearam antes de levá-lo à Justiça. Nitzcaner, de origem judaica, afirmou que foi maltratado durante os dois dias em que esteve preso para aguardar interrogatório, "em uma cela minúscula, onde as paredes estavam sujas com fezes". O jornal diz que o juiz Juan José Galeano, que conduz as investigações do atentado, recebeu denúncia de que membros da polícia secreta israelense e do serviço secreto argentino prenderam ilegalmente, em sua casa, Carlos Tellerdín, que vendeu a camionete. Ambos foram soltos por falta de provas. O atentado deixou 96 mortos, no dia 18 de julho. Texto Anterior: Samper sobreviveu a atentado Índice |
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