São Paulo, segunda-feira, 15 de agosto de 1994
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Jornal se esgota de norte a sul do país

DA AGÊNCIA FOLHA

O professor universitário Wellington Magalhães, 37, atravessou Belo Horizonte a pé para comprar a Folha ontem. Ele andou cerca de 13 quilômetros, da zona norte à zona sul, e comprou um dos últimos exemplares do jornal às 9h30.
Em Curitiba, às 10h30, já não existiam exemplares da Folha nas cinco principais bancas do centro.
José Luiz Jacobocchi, 46, aposentado, pagou adiantado outras 13 edições do jornal "para não perder o atlas".
Na Boca Maldita, centro de debates da cidade, as polêmicas sobre eleições foram intercaladas por comentários sobre o atlas.
O ex-governador Roberto Requião, 51, disse que a iniciativa da Folha deve continuar com a edição do atlas para computador.
A banca Mundial, na estação rodoviária de Porto Alegre, vendeu todos os seus 42 exemplares durante a madrugada. Entre os 18 jornais reservados, um era do ex-ministro Antônio Britto.
O proprietário da banca Mattos, em Salvador, vendeu seus 80 exemplares em menos de uma hora. "Quando abri a banca, havia 15 pessoas na fila", disse.
O militar Vilebaldo Soares Lima, 39, trocou ontem o "O Globo" pela Folha, em Recife. O pedido foi de seu filho Bruno, 11, que foi aconselhado a colecionar o atlas no Colégio Militar.

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