São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 1994
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Na manhã de 10 de agosto de 93, Marco Antônio Velasco discute com Gengis Keine Braga na porta do colégio. Keine joga uma pedra nas costas de um amigo de Marco Antônio.
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Às 11h30, Marco Antônio vai com a mãe, Valéria, à delegacia dar queixa contra seus agressores. Pede proteção policial, pois estaria sendo ameaçado de morte por integrantes da Falange Satânica.
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Às 16h30, um grupo de adolescentes (seis maiores de idade e cinco menores) cerca Marco Antônio e outros três adolescentes na quadra 316 norte. Os meninos estavam indo comprar pão.
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O grupo corre atrás dos meninos. Todos fogem. Marco Antônio tropeça, cai e é atacado. Leva chutes, socos e é pisoteado. Testemunhas afastam o grupo e socorrem Marco Antônio.
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Marco Antônio é internado com traumatismo craniano, esmagamento da face, rompimento do baço e fratura nas vértebras. Ele não resiste aos ferimentos e morre às 11h15 do dia seguinte.
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A Justiça decreta prisão preventiva dos 11 acusados um dia depois do crime. Breno Santiago Martins, 22, e M.O.G, 16, fogem. Eles não foram localizados até hoje.
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Cinco dos rapazes maiores de idade são detidos e levados ao Núcleo de Custódia e quatro menores são internados no Centro de Reclusão.
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Os menores detidos são julgados e condenados à pena máxima de três anos de internação no Centro de Apoio ao Jovem.
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Os irmãos Cláudio e Alessandro Bandeira, acusados de participar do crime, são julgados em Brasília e condenados a 16 anos de prisão cada um.
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Gengis Keine Braga, 19, e Luciano Pinheiro de Souza, 21, devem ser julgados no dia 29 de setembro. Francisco Rivelino Rodrigues, 22, deve ir a julgamento no dia 13 de setembro.

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